Há certos
sinais que revelam uma escolha de vida. O TAU, um dos mais famosos símbolos
franciscanos, hoje está presente no peito das pessoas num cordão, num broche,
enfeitando paredes numa escultura expressiva de madeira, num pôster ou pintura.
Que escolha de vida revela o TAU? Ele é um símbolo antigo, misterioso e vital
que recorda tempo e eternidade. A grande busca do humano querendo tocar sempre
o divino e este vindo expressar-se na condição humana.
Horizontalidade
e verticalidade. As duas linhas: Céu e Terra! Temos o símbolo do TAU riscado
nas cavernas do humano primitivo. Nos objetos do Faraó Achenaton no antigo
Egito e na arte da civilização Maia. Francisco de Assis o atualizou e
imortalizou. Não criou o TAU, mas o herdou como um símbolo seu de busca do
Divino e Salvação Universal.
Existe somente
um texto bíblico que menciona explicitamente o TAU, última letra do alfabeto
hebraico, Ezequiel 9, 1-7: “Passa pela cidade, por Jerusalém, e marca com um
TAU a fronte dos homens que gemem e choram por todas as práticas abomináveis
que se cometem”. O TAU é a mais antiga grafia em forma de cruz. Na Bíblia é
usado como ato de assinalar. Marcar com um sinal é muito familiar na Bíblia.
Assinalar significa lacrar, fechar dentro de um segredo, uma ação. É confirmar
um testemunho e comprometer aquele que possui o segredo. O TAU é selo de Deus;
significa estar sob o domínio do Senhor, é a garantia de ser reconhecido por
Ele e ter a sua proteção. É segurança e redenção, voltar-se para o Divino,
sopro criador animando nossa vida como aspiração e inspiração.
O TAU, O CORDÃO E OS TRÊS NÓS
Em geral, o
Tau pendurado no pescoço por um cordão com três nós. Esse cordão significa o
elo que une a forma de nossa vida. O fio condutor do Evangelho. A síntese da
Boa Nova são os três conselhos evangélicos=obediência, pobreza, pureza de
coração. Obediência significa acolhida para escutar o valor maior. Quem abre os
sentidos para perceber o maior e o melhor não tem medo de obedecer e mostra
lealdade a um grande projeto. Pobreza não é categoria econômica de quem não
tem, mas é valor de quem sabe colocar tudo em comum. Ser pobre, no sentido
bíblico-franciscano, é a coragem da partilha. Ser puro de coração é ser
transparente, casto, verdadeiro. É revelar o melhor de si. Os três nós
significam que o obediente é fiel a seus princípios; o pobre vive na gratuidade
da convivência; o casto cuida da beleza do seu coração e de seus afetos. Tudo
isto está no Tau da existência!
Agenda para Quarta-feira: Dia 26-08
- Celebração Eucarística/ 19:30 horas/ Bairro Pacheco/ Pe. Wescley.
Iniciação/Sacramento:
Missa: Domingo, dia 23 de agosto.
Dominical:
É na Escola Bíblica Dominical que começamos a caminhar na palavra de DEUS.