ACESSE

30 de abr. de 2010

COMUNICAÇÃO UM ATO DE ESCUTAR

No estabelecimento da comunicação inter-pessoal, alguns elementos são de grande importância para que a comunicação aconteça de forma coesa, como: o ato de ouvir o outro, tentar compreender os sinais, as sons emitidos na hora da verbalização das palavras, para que haja a interatividade, uma resposta, uma vez que as palavras exercem são carregadas de significados. É possível que construamos, edifiquemos, alegremos a vida de uma pessoa, mas é possível também pode acontecer o contrário.
Ouvir é um valor, uma atitude que nos dias atuais está perdendo a sua importância e seu significado, uma vez que a sociedade de modo geral caminha dividida em busca de realizações e ideais diferentes.
A comunicação se constrói, se realizar nos pequenos gestos, também com o espírito ousado, ou seja, o forte desejo de expressar algo de positivo, externalização dos sentimentos sejam eles positivos ou negativos.Em todos os momentos da vida, queremos nos realizar como pessoa, ser feliz. É verdade que algumas vezes chegamos a desistir, de tudo aquilo que estávamos construindo, pois circunstâncias a levam a isso.
A vida em si é uma expressão de comunicação, pois acreditamos ser essa, resultado de uma experiência de amor. Desta forma, a comunicação perpassa por todas as esferas da vida, das nossas realizações. Sem esta comunicação é quase que impossível viver, pois ela esta inerente as diferentes ações e relações dos diferenciados graus.
No processo da comunicação é importante lembrarmos sempre da atitude de ouvir, em meio às diversas interpelações que surgem no dia - a – dia. Ouvir é também questão de se auto-disciplinar, pois nós muitas das vezes estamos acostumados somente a falar, a querer dar respostas para tudo.
A comunicação é uma necessidade que faz parte do ser humano, constituído de suas complexidades. É preciso que haja o processo de libertação de tudo aquilo que se torna resistência e, sobretudo, impedindo o gesto de ser humilde, ter a capacidade de olhar e de reconhecer no outro o valor que tem a comunicação.

A nossa comunicação só será de qualidade quando usarmos da atitude humana que deve nos acompanhar todos os dias de nossas vidas: o escutar, a palavra escutar parece não tem significado, é aí que nos enganamos. Eu posso dar uma resposta feliz ou infeliz, após um momento de escuta. Só irei ser capaz de compreender o outro quando eu for capaz de compreender a mim mesmo como pessoa, aceitando as minhas limitações, tudo aquilo que às vezes não é identificado com minha pessoa.

Por: Alcides Alves
Seminarista da Diocese de Santarém-Pará.
Estudante de Filosofia e Ciências da Religião.

O SENHOR É A BÊNÇÃO DA MINHA FAMÍLIA

Muitas famílias tem dificuldades, pedras e espinhos para enfrentar, mas nós precisamos elogiar e enaltecer mais a nossa família, porque somos homens e mulheres de fé, e cremos na Palavra de Deus que nos garante: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família' (Atos 16,31). Vamos assumir o compromisso hoje de falarmos bem da nossa família e dizer que ela é um presente, é uma benção de Deus, e enquanto tantos jogam pedras na família, nós aplaudimos a célula mãe da sociedade, criada por Deus.
Em Mateus 28,16-20 diz:“Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
Deus fala a todo instante, mas fomos nós que paramos de ouvir, Ele fala quando choramos e quando sorrimos, quando as coisas dão certo ou não, mas nós nem sempre ouvimos, porque nos falta abrir os ouvidos e o coração para o sopro e o vento do Espírito. E o Senhor está dizendo a nós hoje que a nossa família é uma bênção.
Hoje é o dia do Bom Pastor e pedimos a Ele que cuide das nossas famílias e retire tudo aquilo que não é bom, que Jesus o Bom Pastor escute os gemidos inefáveis da nossa alma. Quando um pai ou uma mãe diz não ao seu filho é porque quer o bem, e nós queremos o bem da nossa família, e só vamos ajuda-la mais quando começarmos a acreditar verdadeiramente que a nossa família é uma bênção de Deus.
Ainda que você dissesse que a sua família está de "pernas para o ar", mesmo assim eu te respondo que a sua família é uma bênção de Deus, e quanto mais você acreditar, e proclamar que ela é uma bênção, então você verá as muralhas caindo, as portas se abrindo, vai perceber e escutar a voz de Deus falando no seu coração. Porque, o que é de Deus, ninguém rouba ou destrói. A família não será destruída porque Jesus Cristo ressuscitou e está no meio dela, Ele vive na família e por isso ela é uma bênção de Deus.
A nossa família se torna uma bênção cada vez mais, quando adoramos a Jesus ressuscitado. É a adoração que traz a bênção para os nossos familiares, é a nossa oração que vai transformar o coração até mesmo daqueles da nossa casa que não querem saber de rezar. Por isso a nossa oração deve ser constante, nos tempos de fartura e nos tempos de penúria. A sua perseverança vai arrancar de Deus aquilo que você está precisando para a sua família. Quando amamos fazemos até quando estamos sem vontade.
Nada é mais importante que a Santa Missa. Então, cansados ou não, nós vamos à Missa porque isso é uma prova de amor a Jesus Cristo. Não deixe de ir às Santa Missa, principalmente se você está com muitas outras opções na sua agenda, até com a cabeça cheia de problemas, pois, é na fidelidade que a sua família vai se tornando uma bênção de Deus.
É adorando o Senhor que vamos conseguir a bênção que estamos precisando. E a Palavra diz que alguns tiveram dúvida. Veja, há muitas pessoas na nossa família que também resistem, e não acreditam. Mas você precisa ser fiel, porque o Senhor disse também: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”. Você não está sozinho porque Jesus cumpre sempre as suas promessas.
Transcrição e adaptação Célia Grego

22 de abr. de 2010

Encontro pessoal com Jesus transforma a vida de uma jovem




O não conhecimento da Palavra de Deus leva muitos a cometer atos que, conscientes da vontade divina, jamais os fariam. Luiza Lura, em meio ao desespero, na busca de amor, andou por caminhos obscuros das falsas religiões. Sem resposta, por várias vezes, ela tentou o suicídio, fez um aborto e na tentativa de fazer o segundo, foi tocada por um Deus que ela acreditava ser um derrotado por ter morrido numa cruz. Este mesmo Senhor salva-lhe a vida e também a de seu filho.
Este encontro com Jesus mudou a sua vida, e na Canção Nova encontrou sustento para a caminhada através das palestras do monsenhor Jonas Abib e do saudoso padre Léo, que a ajudaram no conhecimento da Verdade. Aos trinta anos de idade, Luiza exerce a sua profissão de advogada no Estado de São Paulo (SP), onde ela mora com o seu filho e a família. Como sócia desta obra de Deus, ela testemunha os milagres que Deus realizou na sua vida e agradece àqueles que foram canal da providência para que o Evangelho chegasse até ela.
“Olá, internautas! Meu nome é Luiza Lura, eu participo de uma equipe missionária chamada Regina Apostolorum e eu gostaria de, em breves palavras, falar daquilo que Deus fez na minha vida – através da intercessão de Nossa Senhora – de conhecer Jesus ressuscitado.
Infelizmente, eu não tive a graça de conhecer o Senhor na infância, então, até os meus 17 anos eu me envolvi no ocultismo e em falsas doutrinas e tive uma vida muito desorientada. Tive uma vida sexual desregrada por não viver na minha família o amor de Deus, tinha necessidade desse amor fora de casa, procurava-o nas criaturas e continuava aquele vazio. Cheguei a ponto de, duas vezes, tentar o suicídio.
Em um desses relacionamentos que eu tive antes de conhecer o Senhor, eu fiquei grávida e, infelizmente, eu optei pelo aborto. Porque eu não sabia, não tinha consciência de que não era apenas um feto, era uma vida e, infelizmente, matei aquela criança.
No entanto, como eu não conhecia a Palavra do Senhor, que em Mateus, capítulo 22,29, diz: 'Errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus'. Mais uma vez eu fiquei grávida e tomei remédios abortivos. Quando eu tomei os remédios, os efeitos começaram a acontecer na madrugada e eu tive muita hemorragia e quase morri naquela noite. Eu me lembrei de Nossa Senhora, mesmo indo a outras seitas eu sempre rezava o terço e pedia a intercessão dela, mesmo não acreditando que Jesus Cristo era Deus, porque, para mim, Ele era um derrotado, pois Ele havia morrido numa cruz. Eu não entendia como um Deus poderia ter morrido numa cruz.
Então, pedindo a intercessão de Nossa Senhora, me lembrei de que ela era Mãe, por isso pedi que, se Jesus realmente existisse, que Ele fizesse um milagre na minha vida, porque eu já não estava mais conseguindo suportar aquela dor e a hemorragia. E justamente por uma graça miraculosa o sangue começou a estancar e a dor cessou.
Depois eu fui conversar com o rapaz a quem eu namorava e voltamos à clínica onde eu tinha feito o primeiro aborto e o médico disse que o feto estava corrompido e que era preciso fazer outro aborto. Mas eu tinha prometido, tinha feito um voto com Jesus que se Ele realmente existisse que não me deixasse morrer naquela situação humilhante, para que meus pais não vissem a desgraça que eu estava fazendo na minha vida.
Por eu ter feito este voto com Deus e ter tido essa experiência com Jesus Cristo de que Ele realmente existia, porque Ele me livrou da morte naquela madrugada, foi justamente o motivo pelo qual eu não fui fazer o aborto no dia marcado. Lembrando-me justamente da promessa que eu havia feito a Deus, eu fiquei trancada no banheiro pedindo-Lhe que me ajudasse, porque eu sabia que iria pagar um preço muito alto, o meu namorado não iria mais querer ficar comigo e talvez a criança nascesse com algum problema (mesmo porque o médico dizia que se eu não fizesse o aborto, eu poderia ter infecção generalizada e poderia morrer).
Nessa tarde, um amigo veio em casa e bateu à porta, foi a única pessoa com quem eu conversei, porque momentos antes o pai dessa criança veio em casa e, muito revoltado, disse que iria embora se não fôssemos para a clínica. Eu disse que não iria, então ele pegou as coisas e realmente foi embora e eu nunca mais tive contato com ele naquele período. E esse meu amigo apareceu na minha casa naquela tarde e disse: 'Eu tenho uma palavra para você'. Só que ele não sabia que eu tinha pedido: 'Jesus, se existe uma porta para mim, se existe uma solução para a minha vida, que eu possa entrar por essa porta. Me ajuda, Jesus!'
E este meu amigo disse que tinha tido uma experiência com Jesus e Ele disse que havia uma solução para a minha vida e que ela estava na Igreja Católica. Eu comecei a rir, porque eu não acreditava que era possível, porque mesmo indo a falsas doutrinas eu também frequentava a igreja, mas eu não conhecia a verdade.
Então eu resolvi fazer a experiência naquele dia e fui à igreja com a minha mãe. Quando nós entramos tivemos uma profunda experiência com o Espírito Santo de Deus e o padre foi usado por Deus com o dom de ciência. Ele dizia: “Uma jovem que está aqui hoje pediu a Deus um sinal, pediu que se abrisse uma porta. E você pediu bem, porque esta é a porta pela qual você deveria entrar e dela você não sairá mais: que é a Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, porque Ele está vivo e reina".
JESUS APONTA O CAMINHO DA COMUNIDADE

 Saibamos compreender que precisamos lutar pela unidade de fé


Pedro negou Jesus três vezes, três vezes ele havia sido levado a professar o seu amor e três vezes o Cristo ressuscitado apareceu a ele. Tudo isso aconteceu para reforçar a missão que ele deveria abraçar, pois Jesus confere a ele o cuidado supremo do rebanho. Este pastoreio deve assemelhar-se ao de Cristo, que entregou a vida pelas Suas ovelhas. Cristo escolheu Pedro para assumir Seu lugar de Pastor.
O amor é sempre uma mensagem universal que pode atingir todas as culturas, raças e ideologias, pois é a aplicação mais profunda do homem, que o capacita a tornar-se testemunha de Deus.
As comunidades cristãs, quando não assumem o projeto de Jesus, entram em crise interna e externamente não conseguem sentir a força do Espírito de Jesus, que as anima e se esforçam inutilmente na missão que procuram desenvolver. Contudo, as comunidades que procuram praticar a vontade de Deus não se importam com os sofrimentos e torturas. Pelo contrário, sentem-se felizes em poder partilhar a mesma sorte de Cristo.
Entretanto, corremos sempre o risco de perder as forças e a identidade. É aí que a certeza de que Jesus Cristo é o Senhor da história gera novas esperanças e impulsiona a ação.
O amor que Jesus exige é uma experiência nova, diferente e única. Trata-se da presença de Cristo ressuscitado, que atua por meio do serviço aos homens e ao mundo, tendo em vista a unidade.
Essa dinâmica, criada pelo Senhor para os apóstolos e para todos nós, permite entender que o amor significa seguir a Cristo, possibilitando a distinção entre o que há de autêntico e falso na vida.
Que todos nós fiéis católicos saibamos compreender que precisamos lutar pela unidade de fé e, realizando o amor, nos dediquemos à iniciativa de servir. Servir dentro da família, servir na comunidade, servir a todos na construção de um mundo melhor, sem preconceitos, mas com aceitação das dificuldades do pecador para que ele seja recuperado com caridade e decência, para viver no seguimento de Jesus.
Que Deus nos ajude nesse bom propósito!


Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)